BLOG DE ANTONIO CICERO:
poesia, arte, filosofia, crítica, literatura, política
22.9.09
Lançamento de "A moeda do tempo", de Gastão Cruz
O belíssimo livro A moeda do tempo, do poeta Gastão Cruz, será lançado no dia 25, sexta-feira, às 18 horas, na Fundação Casa de Rui Barbosa. Eis o convite:
Com a devida vénia, aqui deixo um poema do livro "A Moeda do Tempo" de Gastão Cruz, aqui anunciado:
RAMO
Talvez eu não consiga quanto amo ou amei teu ser dizer, talvez como num mar que tu não vês o meu corpo submerso seja o ramo final que estendo já não sei a quem
tenho andado perdida, mas agora voltei (e já vi que tenho muito para ler).
um. junto-me ao Domingos e deixo um soneto do livro do Gastão e um "Yieeepieee!" comemorativo da edição transatlântica.. e mais: dois. o Cinemateca é finalista do prémio de literatura PT - claro que isso já sabias - mas é esse o outro "Yieeepieee!" deste post.
setembro é um mês lindo!
abraço, F.
RELATÓRIO EM FORMA FECHADA
Os estragos da noite foram vastos, inversos ao pulsar da primavera: há tempo em que se luta pelos gastos rastos da vida e o tempo novo gera
desilusão somente, esse viscoso correr da insónia como se já água as lágrimas não fossem e no fosso há pouco aberto qualquer outra água
de natureza opaca suspendesse a sua interminável queda; voltas por fim à noite espessa que já tece a madrugada com as linhas soltas
da minha vida, versos que transformam em realidade as sílabas que os formam
in A Moeda do Tempo, de Gastão Cruz, Assírio & Alvim, 2006
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1) Os que possam ser considerados ilegais ou que violem as cláusulas do contrato com a Blogspot, expondo o blog a ser fechado;
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4) Os que possam ser considerados ofensivos a pessoas que eu admire, entre as quais os autores dos textos que, não sendo de minha autoria, tenham sido aqui postados por mim.
5 comentários:
observador,
divulgarei!
abraços!
Caro Antonio Cícero,
Com a devida vénia, aqui deixo um poema do livro "A Moeda do Tempo" de Gastão Cruz, aqui anunciado:
RAMO
Talvez eu não consiga quanto amo
ou amei teu ser dizer, talvez
como num mar que tu não vês
o meu corpo submerso seja o ramo
final que estendo já não sei a quem
Boa tarde! Eu coloquei áudio em sua Prole. ;D http://andrerebelo.tumblr.com/page/5
oba!
dá pra eu passar na casa de rui barbosa quando estiver voltando do trabalho, perfeito!!
beijo!!
valeu a divulgação, cicero!!
assunto: YieeepieeeS
Cicero,
tenho andado perdida, mas agora voltei (e já vi que tenho muito para ler).
um. junto-me ao Domingos e deixo um soneto do livro do Gastão e um "Yieeepieee!" comemorativo da edição transatlântica..
e mais:
dois. o Cinemateca é finalista do prémio de literatura PT - claro que isso já sabias - mas é esse o outro "Yieeepieee!" deste post.
setembro é um mês lindo!
abraço,
F.
RELATÓRIO EM FORMA FECHADA
Os estragos da noite foram vastos,
inversos ao pulsar da primavera:
há tempo em que se luta pelos gastos
rastos da vida e o tempo novo gera
desilusão somente, esse viscoso
correr da insónia como se já água
as lágrimas não fossem e no fosso
há pouco aberto qualquer outra água
de natureza opaca suspendesse
a sua interminável queda; voltas
por fim à noite espessa que já tece
a madrugada com as linhas soltas
da minha vida, versos que transformam
em realidade as sílabas que os formam
in A Moeda do Tempo, de Gastão Cruz, Assírio & Alvim, 2006
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