Mostrando postagens com marcador Frederico Lourenço. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Frederico Lourenço. Mostrar todas as postagens

1.2.17

Anacreonte: Fr. 357 / "A esfera do amor (fr.357): trad. Frederico Lourenço




A esfera do Amor (fr. 357 PMG)

De novo com a sua esfera purpúrea
o Amor de dourados cabelos me atinge,
e com a rapariga de coloridas sadálias
me convida a brincar.
Mas ela (pois vem lá da bem fundada
Lesbos) os meus cabelos
já brancos censura com desdém,
e olha embasbacada para -- outra rapariga.



ANACREONTE. "A esfera do Amor". In: LOURENÇO, Frederico (org., trad. e notas). Poesia grega, de Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia, 2006.



Fr.357


sfai¿rhi dhuÅte/ me porfurh=i
ba/llwn xrusoko/mhj ãErwj
nh/ni poikilosamba/lwi
sumpai¿zein prokaleiÍtai:
h( d', e)stiìn ga\r a)p' eu)kti¿tou
Le/sbou, th\n me\n e)mh\n ko/mhn,
leukh\ ga/r, katame/mfetai,
pro\j d' aÃllhn tina\ xa/skei.


ANACREON. "Fr. 357". In: PAGE, Denys (org.). Poetae melici Graeci. Oxford: Oxford U. Press, 1955.





4.9.15

Anacreonte: "As rédeas da alma" / trad.: Frederico Lourenço




As rédeas da alma

Jovem de olhar inocente,
procuro-te no meio das outras pessoas,
mas tu não reparas,
pois não sabes que deténs as rédeas da minha alma.



ANACREONTE. "As rédeas da alma". Trad. de Frederico Lourenço. In: LOURENÇO, Frederico (org.). Poesia grega de Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia e Frederico Lourenço, 2006.



Clique para ampliar: