Mostrando postagens com marcador Almeida Cousin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Almeida Cousin. Mostrar todas as postagens
2.1.17
Anacreonte: "Ode XXIV"
Ode XXIV
Pois que mortal, homem, nasci,
O caminho da vida transporei.
Só sei do tempo em que vivi,
Do que falta correr, eu nada sei...
Deixai-me, pois, tetros cuidados!
Vindo de vós, nada me afeta:
Jamais a vós me renderei
Nem me fareis triste nem fraco.
Antes que eu chegue à grande meta,
Rirei brincando e dançarei
Aos pés do belo e moço Baco!
ANACREONTE. "Ode XXIV". In:____. Odes de Anacreonte. Trad. de Almeida Cousin. Rio de Janeiro: Pongetti, 1948
Labels:
Almeida Cousin,
Anacreonte,
Poema
4.5.14
Anacreonte: "Ode 7.1": trad. Almeida Cousin
Velhice e gôzo
As mulheres me dizem: – Anacreonte,
Toma um espelho e olha-te!
Velho! Nem tens cabelos nessa fronte!...
Vês? O tempo desfolha-te.
Se eu tenho ou não a fronte encalvecida,
Não sei. Velho, porém
Sei que, ao fim do destino, mais a vida
Deve gozar-se – e bem!
ANACREONTE. "Ode 7.1". Trad. de Almeida Cousin. In: COUSIN, Almeida (org.). Odes de Anacreonte. Rio de Janeiro: Pongetti, 1948.
Labels:
Almeida Cousin,
Anacreonte,
Poema
Assinar:
Postagens (Atom)