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5.3.10
Fernando Ferreira de Loanda: "Viseu revisited"
Viseu revisited
Não falo das ruas da minha infância,
nem as nomeio,
para que ignorem a pequenez do meu mundo.
Tinham, porém, fauna e flora,
as árvores davam sombra e frutos,
os homens bom-dia e os pássaros cantavam.
LOANDA, Fernando Ferriera de. Kuala Lumpur. São Paulo: Massao Ohno, 1991.
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Fernando Ferreira de Loanda,
Poema
30.12.08
Fernando Ferreira de Loanda: "Madagascar"
.
Madagascar
Madagascar é uma gota de licor
meteorito ou anêmona, vagando
por minhas veias e artérias,
formiga-me, é um grito repetido
por inúmeros ecos no meu arcabuço,
é um sonho erodido de tão sonhado.
Os búzios, se os ouço, trazem-me
apelos do Índico, vestígios do sopro
das sereias: há-as, creiam,
só Ulisses e Vasco da Gama resistiram
por surdos que eram à linhagem
das aromáticas consoantes douradas.
De: LOANDA, Fernando Ferreira de. Kuala Lumpur. São Paulo: Massao Ohno, 1991.
Madagascar
Madagascar é uma gota de licor
meteorito ou anêmona, vagando
por minhas veias e artérias,
formiga-me, é um grito repetido
por inúmeros ecos no meu arcabuço,
é um sonho erodido de tão sonhado.
Os búzios, se os ouço, trazem-me
apelos do Índico, vestígios do sopro
das sereias: há-as, creiam,
só Ulisses e Vasco da Gama resistiram
por surdos que eram à linhagem
das aromáticas consoantes douradas.
De: LOANDA, Fernando Ferreira de. Kuala Lumpur. São Paulo: Massao Ohno, 1991.
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