EXTRAVIO
Eu caibo inteiro na minha linguagem
assim como não caibo em minha imagem.
Nada me importa o mundo mudo,
se é lógico, se é lindo ou se é de fato.
No extravio de viagem que é a minha linguagem
eu não falo do ser: eu faço ser.
BLOG DE ANTONIO CICERO: poesia, arte, filosofia, crítica, literatura, política
6 comentários:
adorei. :)
Muito massa!
Avante, Cícero, Kabiecile!
porra, que maravilha, que achado, que mira certeira!!
porque, no fundo no fundo, com a linguagem, nunca "falamos do"; sempre "fazemos o".
SENSACIONAL!!
beijú!!
Cicero,
Perfeito!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
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