18.1.09

Jorge Salomão: "à moda de BANDEIRA"

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À moda de BANDEIRA

p/ Bob Siqueira

a rua
o casario
a ladeira
o espelho dágua
a baia de Guanabara




Poema inédito de Jorge Salomão: Janeiro de 2009

10 comentários:

Anônimo disse...

Antônio Cícero , um brinde essa poesia neste momento . Parabéns! Uma ótima semana para você.Welpe

Anônimo disse...

Nossa que brinde Cícero !

Me fez lembrar dos versos:

"Dentro de cada um
Tem mais mistérios do que pensa o outro
Uma louca paixão avassala a alma o mais que pode
O certo é incerto, o incerto é uma estrada reta
De vez em quando acerto, depois tropeço no meio da linha
Tem essa mágica
O dia nasce todo dia
Resta uma dúvida
O sol só vem de vez em quando
O certo é incerto, o incerto é uma estrada reta
De vez em quando acerto
Depois tropeço no meio da linha "

(Pseudo Blues / Jorge Salomão )

Uma ótima semana pra você Cícero e cheia de poesias como sempre.GRAAL

Pax disse...

Sem ter a formação de um haikai tradicional, faz uma foto magnífica.

Bonito isso.

Alcione disse...

Se a lua pudesse me dizer
O que escrever
Pra eu trazer você
Pra perto de mim
E dizer sim, enfim,
Mas ela não diz nada
Fica muda e calada
Contando os minutos
E a chuva de meteoritos.

Eleonora Marino Duarte disse...

observador,

palavra e imagem ficam cada vez mais próximas na oportunidade de um poema.

eu adoro Bandeira e jorge salomão o percebeu de forma sensível!

grande abraço!

Unknown disse...

MORRO DO TURANO, POR TRÁS DO BORRACHEIRO

a lua estava
a noite não estava
o céu azul
azul por demais
azul em riste
azul fugas
passando logo
o breu por trás
a noite chega
estrelas chegam
e a lua
nua
chega mesmo a brilhar

Pó & Teias disse...

bela translitradução psico grafada!

BAR DO BARDO disse...

síntese levada ao tutano do prazer. um carioca deve entender e, principalmente, sentir com um sorriso nos lábios do gozo...

Anônimo disse...

super fotográfico, com o cheiro do rio; mais especificamente: da zona sul carioca.

uma delícia!, adorei!

beijo!

Felipe Vasconcelos disse...

Gostaria de agradecer também esse presente, Antonio, que é nos possibilitar a leitura desse inédito do Jorge Salomão, e também por ter chamado minha atenção para o meu equívoco. Obrigado!
Abração.