Tentas, de longe
Tentas, de longe, dizer que estás aqui.
Com peso triste caminha na rua o Outono.
O meu coração debruça-se à janela
a ver pessoas e carros, e as folhas caindo.
Mastigo esta solidão
como quando era pequeno e jantava
diante dos pais zangados:
devagar, ausente.
PACHECO, Fernando Assis. "Tentas, de longe". In:_____. Cuidar dos vivos. Coimbra: Ed. do Autor, 1963.
3 comentários:
O amor não tem fronteiras
Às vezes desce pela beira
Algo engraçado
Que eu tenha encontrado
Sem querer
Alguém tão amado
Essa liberdade absoluta do ser
Quando cada segundo vale a pena
Pois, alma tão serena
És um diagrama
E eu aqui a matutar
Diante desse pergaminho
Qual rosa vou roubar
Para te dar.
(Para Antonio Cicero, pelo seu Niver, parabéns, felicidades e muita saúde!)
Obrigado, querida Alcione!
Abraços!
Cícero, feliz aniversário com um dia de atraso rss.
A cobra do meu paraíso.
Beijos!!!
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