29.3.07

António Aleixo: Quadra

Uma extraordinária quadra do poeta português António Aleixo:


Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.

4 comentários:

Anônimo disse...

muito bom, muito bom!
essa quadra se enquadra entre as melhores q já li, certamente.
abrações

Naeno disse...

Lindo poemeto. Fostes perfeito na busca do começo e do fim. Como um provérbio. Mas é uma poesia

Naeno

Choro de flauta
De bandolim
Choro de OLho
Dentro de mim.

A lua brilha
Tão distante, meu amor
A lua toca
O coração de um tocador.

Naeno

Naeno disse...

Tudo que é capaz um sonhador
Morrer ressussitar depois
colher paroaras e seus espinhos.
Andar como um peixe na maré
dando braçadas de viés
cheio de amor o seu convês.

Só pro meu amor olhar pra mim
me atirei balas de festim
Tomei diazepan com gim.

Um abraço
Grande Poeta Antonio Cícero

Naeno

Anita disse...

Este é ótimo para períodos eleitorais...

Não vale "RePost"?

Bjs