Cantiga
Nas janelas onde outrora contigo
A paisagem da noite contemplava,
Brilham estranhos lumes.
O caminho ainda começa da porta
Onde, sem olhares para trás,
Um dia rumaste ao vale.
Mas a lua, quando tornou,
Tua pálida face fez erguer:
Então, era já demasiado tarde para um apelo.
Sombras, silêncio, ar pesado –
Afogam minha casa.
Levaste contigo toda alegria.
Lied
Fenster wo ich einst mit dir
Abends in die landschaft sah
Sind nun hell mit fremdem licht.
Pfad noch läuft vom tor wo du
Standest ohne umzuschaun
Dann ins tal hinunterbogst.
Bei der kehr warf nochmals auf
Mond dein bleiches angesicht..
Doch es war zu spät zum ruf.
Dunkel -- schweigen -- starre luft
Sinkt wie damals um das haus.
Alle freude nahmst du mit.
GEORG, Stefan. "Lied" / "Cantiga". Trad. por Olympio Monat da Fonseca. In: CAMPOS, Geir (org.). O livro de ouro da poesia alemã. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d.
Um comentário:
Antonio,
muito obrigado por compartilhar. Eu não conhecia Stefan Georg.
Um abraço de Hamburgo, T.
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