Canção da janela aberta
Passa nuvem, passa estrela,
Passa a lua na janela...
Sem mais cuidados na terra,
Preguei meus olhos no Céu.
E o meu quarto, pela noite
Imensa e triste, navega...
Deito-me ao fundo do barco,
Sob os silêncios do Céu.
Adeus, Cidade Maldita,
Que lá se vai o teu Poeta.
Adeus para sempre, Amigos...
Vou sepultar-me no Céu!
QUINTANA, Mário.
“Canção da janela aberta”. In: MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira
através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2012.
Um comentário:
Boteco e praia
Vamos virar
o jogo direito
E retirar todo preconceito
Vamos seguir
E sem demora
Lá fora a rosa
Branca anuncia
O dia em que transborda
A aurora
O dia que mais queria
E que agora aflora.
E se amanhã
é boteco e praia
Eu estou aqui
Não fugi da raia!
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