6.8.21

Antonio Cicero: "Merde de poète"

 



Merde de poète


Quem gosta de poesia "visceral",

ou seja, porca, preguiçosa, lerda,

que vá ao fundo e seja literal,

pedindo ao poeta, em vez de poemas, merda.





CICERO, Antonio. "Merde de poète". In:_____ A cidade e os livros. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Um comentário:

Alcione disse...



Lágrimas não são vulcão
Elas lavam
Passam um sabão
Nas feridas
E viram asas
Saindo das brasas
Lavram.