Do Canto III
72
Não vivo por mim mesmo. Sou só um
Elo do que me cerca, mas se a altura
Das montanhas enleva-me, o zum-zum
Das cidades humanas me tortura.
A criação só errou na criatura
Presa à carne, onde paro, relutante,
Buscando, libertada a alma pura,
Mesclar-me ao céu, aos montes, ao ondeante
Plaino do oceano, às estrelas, e ir adiante.
From Canto III
                          72
I live not in myself, but I become 
Portion of that around me; and to me 
High mountains are a feeling, but the hum 
Of human cities torture: I can see 
Nothing to loathe in nature, save to be 
A link reluctant in a fleshly chain, 
Class’d among creatures, when the soul can flee, 
And with the sky, the peak, the heaving plain 
Of ocean, or the stars, mingle, and not in vain. 
BYRON, George Gordon. "72 from Canto III of Chlde Harold" / "72 do Canto III de Childe Harold..In:_____. Entreversos. Trad. de Augusto de Campos. São Paulo: Unicamp, 2009.
 
 
 
Um comentário:
Nesse momento
Vos podeis adivinhar
Porquê retardar
E não estás
Ao teu lado ou longe
Pela vida a fora
E quando acordar
E uma montanha de sonhos
Imersos no teu banho
Porque
Não singrar pelos mares
Albastros
O vento e muito?
Postar um comentário