Basalto
Agora que se o mar ainda
rebenta é por acção da memória, arrancam-me
basalto ao coração ondas fortíssimas.
Ainda o vejo às vezes por aí, olhamo-nos
então como se à boca
nos viesse o sabor do nosso próprio coração,
mas pouco há a dizer acerca disso.
NAVA, Luís Miguel. "Basalto". In:_____. "Como alguém disse". In:_____. Poesia completa: 1979-1994. Lisboa: Dom Quixote, 2002.
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