When you are old and grey and full of sleep
When
you are old and grey and full of sleep,
And
nodding by the fire, take down this book,
And
slowly read, and dream of the soft look
Your
eyes had once, and of their shadows deep;
How
many loved your moments of glad grace,
And
loved your beauty with love false or true,
But
one man loved the pilgrim soul in you,
And
loved the sorrows of your changing face;
And
bending down beside the glowing bars,
Murmur,
a little sadly, how Love fled
And paced upon the mountains overheadAnd hid his face amid a crowd of stars.
YEATS, William Butler. "When you are old and grey and full of sleep". In:_____. The collected works in verse and
prose. Vol.2, Epigraph. London: Chapman and Hall Ltd., 1908.
Quando estiveres velha, grisalha e sonolenta
Quando estiveres velha, grisalha e sonolenta
Junto à lareira, toma este livro,
E lê devagar, sonhando com o brilho
Que teus olhos tiveram, mas se apagou;
Junto à lareira, toma este livro,
E lê devagar, sonhando com o brilho
Que teus olhos tiveram, mas se apagou;
Quantos amaram teus momentos de graça,
E amaram tua beleza com amor falso ou sincero,
Mas um homem amou tua alma peregrina
E os sofrimentos, que marcavam teu rosto;
E amaram tua beleza com amor falso ou sincero,
Mas um homem amou tua alma peregrina
E os sofrimentos, que marcavam teu rosto;
E, curvada sobre a lenha ardente,
Lamente, em murmúrios, a fuga do amor
Que se refugiou além das montanhas
Lamente, em murmúrios, a fuga do amor
Que se refugiou além das montanhas
E escondeu seu rosto entre as estrelas.
Colhi essa tradução na Internet, sem indicação de autoria. Caso alguém tenha informação segura sobre sua autoria, agradeceria se deixasse uma mensagem.
Agradeço a nosso querido Adriano Nunes por nos ter enviado sua versão do mesmo poema de Yeats. Ei-la:
Quando fores velha
Quando fores velha e triste e cansada,
E em ordem co' o fogo, pega este livro
E lê lentamente, e lembra o olhar vivo
Que tinhas, e da sombra aprofundada.
Amaram-te dias de graça grácil,
E teu fulgor co' amor falso ou sincero,
Mas amou-te um ser n'alma o destempero,
E as mágoas da tua face volátil.
E curvando-te à grade incandescente,
Murmura, amarga, como o amor fugiu
E seguiu monte acima, a subir sempre
E a face em grupos d'astros encobriu.
NUNES, Adriano. "Quando fres velha".
Agradeço a nosso querido Adriano Nunes por nos ter enviado sua versão do mesmo poema de Yeats. Ei-la:
Quando fores velha
Quando fores velha e triste e cansada,
E em ordem co' o fogo, pega este livro
E lê lentamente, e lembra o olhar vivo
Que tinhas, e da sombra aprofundada.
Amaram-te dias de graça grácil,
E teu fulgor co' amor falso ou sincero,
Mas amou-te um ser n'alma o destempero,
E as mágoas da tua face volátil.
E curvando-te à grade incandescente,
Murmura, amarga, como o amor fugiu
E seguiu monte acima, a subir sempre
E a face em grupos d'astros encobriu.
NUNES, Adriano. "Quando fres velha".
Antonio Cicero
2 comentários:
Cicero,
Yeats lendo o seu poema:
aqui está o poema original (tanto na Poetry Foundation como na
Academy of American Poets, o nome do poema só abrange "When you are old" como título) de Yeats lido por ele:
http://www.poetryfoundation.org/poem/172055#poem
Abraço forte,
Adriano Nunes,
Tão lindo em inglès, tão sonoro. Gostei mais da primeira tradução. Linda.
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