Ligamo-nos à flor, ao pâmpano e à fruta
Ligamo-nos à flor, ao pâmpano e à fruta.
Não falam só a fala das quatro estações.
Do escuro surdem vívidas irisações,
onde o brilho da inveja talvez repercuta
dos mortos que refazem a força da terra.
Que sabemos de sua parte em cada messe?
Há muito, livre, o cerne deles transparece
no próprio barro que os despojos lhes encerra.
Fazem-no de bom grado? é o que nos perguntamos.
Esses frutos intensos, trabalho de escravos,
repontam porventura para nós, seus amos?
Ou serão eles os amos, que dormem ignavos
sob as raízes e nos dão, do seu sobejo,
esse dom entre a muda força bruta e o beijo?
Wir gehen um mit Blume, Weinblatt, Frucht
Wir gehen um mit Blume, Weinblatt, Frucht.
Sie sprechen nicht die Sprache nur des Jahres.
Aus Dunkel steigt ein buntes Offenbares
und hat vielleicht den Glanz der Eifersucht
der Toten an sich, die die Erde stärken.
Was wissen wir von ihrem Teil an dem?
Es ist seit lange ihre Art, den Lehm
mit ihrem freien Marke zu durchmärken.
Nun fragt sich nur: tun sie es gern? …
Drängt diese Frucht, ein Werk von schweren Sklaven,
geballt zu uns empor, zu ihren Herrn?
Sind sie die Herrn, die bei den Wurzeln schlafen,
und gönnen uns aus ihren Uberflüssen
dies Zwischending aus stummer Kraft und Küssen?
Um comentário:
Abraço de irmão
Debalde, a ignorância persiste
Exposta, para quem quiser se servir,
Pois, sois livre para escolher
Entre ela e a solidão
Sois arpão
mira a tua liberdade
Importa não
os respiros da maldade
A única vingança é o sorriso
Um belo e lindo
Abraço de irmão
Não me importa esse teu cansaço.
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