11.7.12

Baquílides: "É com o outro que cada qual"









BACCHYLIDES. Fragment 5. In: CAMPBELL, David A. (org. e trad.). Greek Lyric, vol. IV. Cambridge, Mass.: Harvard U. Press, 1992.
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4 comentários:

Chaostrophobia disse...

lindo! Obrigada,
Sarah

11 de julho de 2012 às 19:59
Ana Cristina Penov disse...

Eu AMO este blog. É inspirador demais!!!

11 de julho de 2012 às 22:31
João Renato disse...

Cícero,

No "Poesia Grega e Latina", o Péricles Eugênio da Silva Ramos traduziu diferente:

"Agora, como sempre,
com outro é que se obtem perícia:
pois não é fácil alcançar
a porta das palavras nunca ditas".

Aliás, na edição que eu tenho de 1964 consta na primeira página:

"Rio, 28-out-64

Adalbertino Correia Lima"

Não sei se é parente seu.

JR.

12 de julho de 2012 às 14:19
Antonio Cicero disse...

João Renato,

A tradução do Péricles Eugênio da Silva Ramos é boa. Naturalmente, cada tradução é também uma interpretação e, por isso, tende a diferir de outras. Contudo, observo que, do ponto de vista semântico, as diferenças não são tão grandes. Assim, “obter perícia” não é, no contexto, muito diferente de “aprender a arte”, pois aprender uma arte é obter perícia nela. Péricles estava certo ao traduzir o vocábulo “epewn” por palavras, mas eu também estava certo ao traduzi-lo, por “poemas”, pois “epewn” quer dizer tanto uma coisa quanto a outra; mas penso que Baquílides tinha em mente antes poemas jamais ditos do que palavras jamais ditas. Fui mais literal do que Péricles, ao traduzir “exeurein” por “achar”. Em compensação, ele foi mais literal do que eu, ao traduzir “púlas” – cujo primeiro sentido é “portões” – por “porta”, mas creio que, ao dizer “chave”, mantive o sentido geral do poema.

Sim, o Adalbertino Correia Lima é meu parente; mas não o vejo há décadas.

Abraço

12 de julho de 2012 às 16:13

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