4.1.11

Paul Celan: "Leuchten" / "Cintilar": trad. de João Barrento




Cintilar

De corpo silencioso
estás junto a mim na areia,
superestrelada.

...............................


Quebrou-se algum raio
para chegar até mim?
Ou foi o bastão
que sobre nós quebraram
que vejo cintilar?




Leuchten

Schweigenden Leibes
liegst du im Sand neben mir,
Übersternte.

................................


Brach sich ein Strahl
herüber zu mir?
Oder war es der Stab,
den man brach über uns,
der so leuchtet?





CELAN, Paul. "Von Schwelle zu Schwelle". Sete rosas mais tarde. Antologia poética. Seleção, tradução e introdução de João Barrent e Y.K. Centeno. Lisboa: Cotovia, 1996.

3 comentários:

Simone Couto disse...

Sobre areia e lua — uma continuidade:

"Calma:

Luna, reloj de arena:
La noche se vacía,
La hora se ilumia."

(Octavio Paz, Arbol adentro)

Paulodaluzmoreira disse...

Caro Antonio Cícero,
Desculpe usar esse espaço para um comentário que tem haver com um post antigo, mas esse é um link interessante sobre discriminação contra não-crentes no exército americano:
http://www.truth-out.org/armys-fitness-test-designed-psychologist-who-inspired-cias-torture-program-under-fire66577

Alcione disse...

Branca

Branca branda branca
Brancabrancabraça
Brancaabraçabranca
Braço bala braba
Brancabraganca
Na silhueta o tempo
encanta
Bran ca bran ca brr
anca bela branca.