.
Chegará um tempo, sem dúvida,
em que também o sol morrerá; os planetas congelarão e o ar sobre eles;
gazes congelados, com flocos de ar
serão a poeira:
que nenhum vento jamais bulirá: essa poeira mesma a cintilar à luz baixa dos astros
é o vento morto, o corpo branco do vento.
Também a galáxia morrerá; o brilho da Via Láctea, nosso universo, todos os astros que têm nomes estão mortos.
Vasta é a noite. Cresceste tanto, querida noite, andando por teus salões vazios, tão alta!
Time will come, no doubt,
When the sun too shall die; the planets will freeze, and the air on them;
frozen gases, white flakes of air
will be the dust:
which no wind ever will stir; this very dust in dim starlight glistening
is dead wind, the white corpse of wind.
Also the galaxy will die; the glitter of the Milky Way, our universe, all the stars that have names are dead.
Vast is the night. How you have grown, dear night, walking your empty halls, how tall!
JEFFERS, Robinson. The double axe and other poems. New York: Liveright, 1977.
11.12.08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Todas as cores cabem no meu sangue.
Todos os DNAs são um único DNA viajando através do tempo.
A vida importa para a natureza na medida da reprodução da espécie.
As vidas individuais só contam para os que vão morrer.
Sinto saudades do meu cachorro.
Gosto muito de tocar violão e de cantar.
Estou com tendinite.
Meu aniversário foi essa semana.
Gosto muito do dia dos meus anos.
Sou uma criança.
Por isso entendo o que se passa.
Só não posso explicar.
Penso no Luís Capucho, vez por outra.
Penso em mim mesmo, o tempo todo.
Gabriel vai viajar.
Tenho medo de que algo aconteça a ele.
A verdadeira viagem é para dentro.
Depois, ir a outros lugares será sempre prazeroso.
A verdadeira viagem não tem volta.
Não aceita adeuses.
Fui.
Após a tempestade, espreito o fogo.
Um maravilhamento me atordoa.
Nada me consterna.
A tudo dou combate.
No tabuleiro das idéias, lanço o que perdi.
Me sinto exposto, virado o avesso, arrevesado.
Mais dia, menos dia, tudo é substituído.
Tudo tem seu tempo, seu fogo, seu fim.
Eu amo seu coração Antônio Cícero, desculpe-me mas sempre furto um texto seu, não consigo não roubar uma poesia um enlevo de teus sonhos.
Dah vc pra mim?
Só o coração,
não precisa
mais nada, não!
Uma que não conheces,
que ama o reflexo que tu teces...
Cristina...
lindo lindo, cicero!
umas imagens tão loucas na minha cabeça (rs)...
adorei!
beijo grande, bonito!
observador,
é amplo pensar em uma eternidade que existe além do desaparecimento
ou do que fenece inevitavelmente...
eu gosto da existência do que independe...
excelente texto!
grande abraço!
Postar um comentário