Já publiquei neste blog vários poemas do grande poeta Adriano Espínola. Hoje, relendo seu belíssimo livro de 2002, O lote clandestino, vi que nunca havia aqui publicado o maravilhoso poema que, nessa mesma obra, ele havia dedicado a mim: "A orquídea" Faço-o agora:
A orquídea
A Antonio Cicero
Na janela
do 4º andar
(debruçada
sobre a luz
rascante da
rua rolando
na manhã
agitada
de sinais
& pressa)
pensa
pétalas
devagar
na ponta
da haste/
arte final
& bela:
no alto
(no ar)
branca
floresce
a orquídea-
idéia.
ESPÍNOLA, Adriano, "A orquídea", in: O lote clandestino (Topbooks Editora, Rio de Janeiro, RJ, 2002), p. 45.
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