7.10.18

Antonio Cicero: "Stromboli"





Stromboli

Dormes,
belo.
Eu não, eu velo
enquanto voas ou velejas
e inocente exerces teu império.
Amo: o que é que tu desejas?
Pois sou a noite, somos
eu poeta, tu proeza
e de repente exclamo:
Tanto mistério é,
tanta beleza.




CICERO, Antonio. "Stromboli". In:_____. Guardar. Rio de Janeiro: Record, 1996.





3 comentários:

Oanna Selten disse...

Agradável poesia.

Ulisses de Carvalho disse...

Que lindo, gosto quando me deparo com as tuas próprias palavras por aqui, Antonio.

Antonio Cicero disse...

Que bom, Ulisses! Obrigado!

Abraço