8.9.12
Adriano Espínola: "O prego"
O que mais dói não
é o retrato na parede,
mas o prego ali
cravado, persistente,
no centro da mancha
do quadro ausente.
ESPÍNOLA, Adriano. Praia provisória. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005.
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Adriano Espínola,
Poema
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4 comentários:
Cicero,
que lindo poema! Grato por compartilhar!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Meio-ser
Por ser
E arder
Pulsa um ‘alma
Avulsa
Que não quer
Não ser
Que não seja
A ti pertencer
Alma insuspeita
Arqueja, deforma-te
Forma-te
Sem receita
Sem receio
Sem meio- ser.
Lindo!
muito bom, a sempre e angustiante tarefa de tornar presente tantas ausências. Boas lembranças de Adriano, foi meu professor numa disciplina, quando fiz minha graduação em Letras na UFC.
abração,
Davi.
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