5.8.11

Mutações: Elogio à Preguiça


Visite o site do ciclo de palestras Mutações: Elogio à preguiça, em http://www.elogioapreguica.com.
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3 comentários:

Alcione disse...

Vento

Aquela lua ali
Atravessada
Devassada
Em meio às gotículas
Formosuras espaciais
Vista daqui pelos mortais
Vêm embelezar tanto
Que ora, meu encanto,
Vertida em lágrimas, suor,
A contemplar
(a tua tez tão macia)
De tantos pensamentos
Romances e ventos
Ora, que se erga logo a poeira dos dias
Que se expresse logo esse contentamento
Pois em algum lugar agora meu ser pode ficar
No vão das coisas queridas
Que nunca se vão, ao pé do altar,
E nem mesmo a noite pode levar.

5 de agosto de 2011 às 21:52
Lara Leal disse...

Que achado esse blog, muito obrigada.
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Dia Longo
pernas curtas
Cansaço.

Partes moles
Caminhos duros
Desvio de direção

Ereta coluna
Cerebral
Que conecta em passo reto
Un fio entre eu
E o que tenho que fazer

Maquina pensativa
impressões primitivas

Sigo em instinto.

laraleal.net/poesia

5 de agosto de 2011 às 23:19
Marcello Jardim disse...

Muito interessante e bem apropriado esse "Mutações...", estarei lá em São Paulo.

Homo hominis

Sob sol e chuva e vento

A carga intruja da gramática

Vai no lombo do jumento

Conjugada no seguir apático

--~--

Aprendido que é sustento,

O asno dá o que tiver

À falsa luz de sua venda

E perde o tempo de viver

--~--

O que não seja amestramento

E faz razão ao seu senhor

Zurrando justo o que é tormento

--~--

E ainda monta-lhe o algoz

Na cernelha nua do esquecimento

Do mal de que é nome, desgraça e alimento.

7 de agosto de 2011 às 00:31

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