Emily Dickinson: Não sou ninguém. Poemas. Tred. de Augusto de Campos

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Quer-se o Prazer -- antes --

Depois -- não sentir Dor --

Depois -- alguns Calmantes

Para lhe contrapor --

Depois -- adormecer --

Depois -- se bem prouver

Ao seu Inquisidor

O Luxo de morrer --

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The Heart asks Pleasure -- first -- 

And then -- Excuse from Pain --

And then -- those little Anodynes

That deaden suffering --

And then -- to go to sleep --

And then -- if it should be

The will of it's Inquisitor

The Luxury to die --

        (c.1862)

DICKINSON, Emily; Não sou ninguém; Poemas. Traduções de Augusto de Campos. 2ª ed. rev. e ampl. Campinas: Editora da Unicamp, 2015.