a fera do tempo nunca se sacia
tudo se perde, se cria
e nada muda o seu movimento
almas, ânimos, sinas
da minha cara ao que ninguém imagina
o que sobra é esse momento
joguem-se os relógios ao vento
queimem-se os calendários
o tempo não mais se conta
a fera que ande às tontas
SILVESTRIN, Ricardo. "a fera do tempo nunca se sacia". In:_____. Quase eu. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura, 1992.
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