Bob
Primeiro amor fora da família.
Primeira língua que me lambeu
deliciosamente morna de desejo.
Primeiro beijo de língua, primeiro
amigo, guardião das sete chaves
de todos os segredos: dos mais
sujos ou íntimos da alma de carne.
Meu meio-irmão de outra raça
ou meu primeiro filho, inconcebível
morto aos quatorze anos.
FREITAS Filho, Armando. "Bob". In:_____. Lar, São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
3 comentários:
Cicero,
belo poema! Grato por compartilhá-lo!
Abraçaço,
Adriano Nunes
Cícero, também adoro esse poema.
Cícero, também adoro esse poema. Cristina
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