2.6.13
Fernanda Montenegro declama "Guardar" em vídeo de Eduardo Menezes
No ano passado, fiquei muito orgulhoso quando a primeira dama do teatro, Fernanda Montenegro, declamou meu poema "Guardar", em belo vídeo dirigido por Eduardo Menezes. Eis o link para ele no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=w3GoeFdP_uU
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15 comentários:
Nossa, que lindo! Algo para se orgulhar muito mesmo. Parabéns!
Parabéns, Cicero!
Tenho uma dúvida que não tem relação com a postagem, mas se puder apenas confirmá-la:
etimologicamente, é válido afirmar que a apócrise é diabólica e a catacrase, simbólica, não?
Abraço!
Caro Erick,
se nós falássemos grego antigo, podia ser. Mas os significados das palavras "diabólica" e "simbólica" são hoje tão diferentes dos seus significados originais, que uma afirmação dessas induziria antes a confusão do que a qualquer esclarecimento.
Abraço,
Os poetas recebem a sua paga com o reconhecimento! Bela e merecida homenagem!
Cicero,
eu já tinha publicado esse belo vídeo em meu facebook. Demais! Salve! Salve! "Guardar" é um dos mais belos poemas da humanidade!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Poema ótimo, genial. É o lance.
Relia esta tarde 'Guardar' e senti-me impelida a felicitá-lo pela lucidez de sua sensibilidade. O senhor, como um mergulhador délio, adentra com vigor singular nas fissuras da letra e diz do sentimento de cada indivíduo. Parabéns por este belo texto. Seria para mim uma honra tempo para visitar meu blog www.nateiadaliteratura.blogspot.com Sou Stella Ferreira. Um abraço.
Obrigado, Stella. E parabéns pelo seu blog, que já visitei.
Abraço
Caro Cícero,
Escrevo-lhe neste post já tão antigo, propositadamente - espero que isto não faça com que o meu comentário passe despercebido. Escolho este post porque tive o privilégio de o ouvir em Cascais há um ou dois meses num encontro onde falou de coisas fundamentais, e de onde se despediu com este poema - lindo momento que nos deu, permita-me o profundo agradecimento.
Desde que o ouvi tenho pensado muito no conceito de Comunidade (lado a lado com o de Sociedade) como problematizou nesse encontro. Estava na altura a começar um projecto que continuo e que há-de ganhar a forma de um livro - ou corpo suficiente para que o seja - e ouvir as suas palavras iluminou muita coisa que eu ainda não compreendia. Percebi que a história que começava a escrever na altura era sobre Comunidade. Quando cheguei a casa mudei o nome ao rapaz que protagoniza a narrativa: passou a chamar-se Cícero, numa homenagem pouco discreta a si.
Serve esta mensagem para lhe dizer estas palavras, simplesmente como agradecimento. Mas também para dizer que tenho procurado as suas obras por aqui e não tenho sido bem sucedido. Lembro-me de se dizer que podia encontrar livros seus na Fundação Calouste Gulbenkian, mas tenho procurado sem encontrar. Queria perguntar-lhe se sabe onde posso encontrar de facto a sua obra - tanto a poesia como filosofia, e tudo o mais, que tudo quero ler! Estarei atento para que, quando volte a Portugal, mos assine todos!!
Grato pela atenção que dispensou para estas palavras, envio um abraço deste lado do Atlântico na esperança que consiga ler esta mensagem.
Guilherme Gomes
Caro Guilherme Gomes,
muito obrigado pelas palavras generosas. Fico feliz de ter estimulado de algum modo seu pensamento, ao falar da oposição entre comunidade e sociedade.
Lamentavelmente, não está fácil encontrar meus livros nem em Portugal (onde a editora deles, a Quasi, fechou) nem no Brasil, onde estão esgotados e sem perspectiva de reedição nos próximos meses.
Não posso lhe enviar o livro meu que provavelmente mais lhe interessaria, que é o “Finalidades sem fim”, pois não me resta senão um único exemplar dele. No entanto, tenho ainda alguns exemplares de outro livro meu de filosofia, que é “O mundo desde o fim”, livro em que, aliás, também trato da oposição comunidade/sociedade. Ainda tenho também alguns exemplares do livro de poemas “Guardar”. Será um prazer remeter-lhe esses dois volumes, assim que tiver o seu endereço postal. Não se preocupe: não postarei o “comentário” em que acaso você me envie esse endereço.
Um abraço
Prezado Antonio Cicero,
Queria muito te parabenizar por sua magnifica obra "Guardar",que é realmente rica em sensibilidade e ternura e que é fonte de inspiração para muitos alunos.Minha professora de português usou seu poema "Guardar" em atividades escolares de literatura e obteve um bom resultado por parte dos alunos.Com isso achei muito interessante a forma e a concepção de como você escreve.Então gostaria de perguntar:como surge as ideias para a escrita e como você as desenvolve?Se não for incomodo,por favor me responda,pois será de muita utilidade para mim e meus colegas que estudam literatura.
Um abraço.
Atenciosamente,Mariana Maciel.
Prezada Mariana,
muito obrigado pelas palavras sobre "Guardar". Na verdade, as ideias surgem de qualquer fonte. A fonte pode ser um texto que eu tenha lido, um filme que tenha visto, uma experiência amorosa, uma palavra que eu tenha ouvido na rua, uma paisagem... A inspiração pode vir de qualquer lugar. A partir dela, o poeta presta atenção ao que surge em seu intelecto, suas emoções, sua sensibilidade, e começa a escrever e reescrever o seu poema, até considerar que já merece existir por si.
Abraço
Boa tarde sr. Cícero,
Sou bibliotecária e durante a pandemia resolvi gravar áudios com poemas, contos e textos para alegrar um pouco a vida das pessoas. Vi esse belo vídeo da nossa rainha Fernanda Montenegro e gostaria de pedir se posso gravar o seu belo poema Guardar? Muito obrigada.
Prezada Andrea,
pode gravar meu poema sim. Quando o fizer, envie-me um link para que eu o veja!
Abraços
Boa noite sr. Cícero,
Muito obrigada por sua gentileza em me responder tão rápido. Com certeza enviarei o link para sua apreciação.
Muito obrigada.
Um forte abraço.
Andrea
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