Ao cantor de amor
Se queres em peito humano
Todas as cordas mover,
Desfere os sons da tristeza;
Não descantes o prazer.
Para muitos cá na terra
Nunca a ventura existiu:
Mas quem ainda no peito
A voz da dor não ouviu?
Dem Libesänger
Wenn du willst in Menschenherzen
Alle Saiten rühren an;
Stimme du den Ton der Schmerzen,
Nicht den Klang der Freuden an.
Mancher ist wohl der erfahren
Hat auf Erden keine Lust,
Keiner, keiner der nicht still bewahren
Wird ein Weh in seiner Brust.
RÜCKERT, Friedrich. "Dem Libesänger" / "Ao cantor de amor". Trad. Bernardo Taveira Júnior.. In: CAMPOS, Geir. O livro de ouro da poesia alemã. Antologia de poetas da língua alemã. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d.
2 comentários:
Maravilhoso, Cícero, maravilho... grande abraço.
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