Agradeço a Adriano Nunes por ter dedicado a mim o seguinte belo poema:
Que pode um poeta?
para Antonio Cicero
Que pode um
Poeta?
Abrir
As portas,
As frestas,
Os trincos,
As celas,
Gavetas,
Armários,
Os cofres,
As caixas,
As malas,
Os mares,
Prisões,
Algemas,
Os símiles
Sinônimos,
Análogos
Sentidos,
E mais
Que isso,
De fato,
As tantas
Janelas
Do instante
Sináptico,
Pra então
Criar
Mil cosmos
Elásticos,
Dar voz
Ao vácuo
Do amor,
Em nome
Do sonho
Depor,
Dizer
A que
Vem, veio,
É seu
Mor meio,
Pra expor
As múltiplas
Feridas
De si,
Tingindo-as
De mito,
Do misto
De verve e
Devir,
Mentindo, e
Curá-las,
Ainda
Que nada
Importe.
Dar um
Calote
Na morte,
Porque,
Sim, tudo o
Mais pode.
Adriano Nunes
3 comentários:
http://cassandraveras.blogspot.com.br/
Cicero,
Viva! Viva!
beijos mil!
Adriano Nunes
Só que vc me falou quando eu perguntei porque cicero escreveu já que a morte cai do azul? E vc me disse que ele tinha me respoondido ,e que eu insistia nessa questão. Que a morte bem do vŕu azul como vem de qualquer lugR,quando mrn o sse espera. P o r favor ne ajudaa entender o seu pensamento... como a morte vem do céu azuo?
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