Se fôssemos infinitos
Fôssemos infinitos
Tudo mudaria
Como somos finitos
Muito permanece.
BRECHT, Bertolt. Poemas 1913-1956. Seleção e tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Editora 34, 2000.
Dauerten wir unendlich
Dauerten wir unendlich
So wandelte sich alles
Da wir aber endlich sind
Bleibt alles wie beim alten.
BRECHT, Bertolt. Gesammelte Werke in 20 Bänden. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1967.
2 comentários:
Meu Deus, eu já li esse poemeto, poemão, poemaço umas quinze mil vezes, e sempre há uma emoção distinta espreitando meu olhar.
Essa quadra do Brecht é maior que trezentos e oitenta e quatro milhões de Copas do Mundo.
Obrigado, Cícero.
Como sugestão, indico o poema
"Especulações em torno da palavra homem", do nosso Carlos Drummond de Andrade. Sei que conheces o poema e apesar de longo, ele guarda alguns pontos de contato com o "Se fôssemos infinitos".
Abraços
Arsenio Meira Júnior
belíssimo exemplo de quando a concisão é extremamente profícua!!!
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