18.4.14
Rose Ausländer: "Raum" / "Espaço": trad. Antonio Cicero
Espaço
Ainda há espaço
para um poema
Ainda é o poema
um espaço
Onde se pode respirar
Raum
Noch ist Raum
für ein Gedicht
Noch ist das Gedicht
ein Raum
Wo man atmen kann
AUSLÄNDER, Rose. Gedichte. Duisburg: Gilles und Francke, 1976.
Labels:
Antonio Cicero,
Poema,
Rose Ausländer
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Cicero,
belo poema! Grato por compartilhá-lo!
Abraçaço,
Adriano Nunes
"A poesia mais rica/ é um sinal de menos", decretou Carlos Drummond de Andrad em seu poema-orelha; Haroldo de Campos em substancial ensaio "Arte Pobre, Tempo de Pobreza e Poesia menos" traçou um esquadro histórico sobre a estética das vanguardas. Cícero não deixa o que já foi dito envelhecer, em sua cristalina e rica tradução do metapoema germânico desta poeta sofrida, cuja desespero, marcado pelo ferrete indelével dos carrascos nazistas, buscou assegurar-se ou socorrer-se da língua e da linguagem. Parabéns, Cicero.
Abraços do
Arsenio Meira Júnior
Postar um comentário