Desejo
Só o desejo não passa
e só deseja o que passa
e passo meu tempo inteiro
enfrentando um só problema:
ao menos no meu poema
agarrar o passageiro.
CICERO, Antonio. Porventura. Rio de Janeiro: Record, 2012.
BLOG DE ANTONIO CICERO: poesia, arte, filosofia, crítica, literatura, política
4 comentários:
Belíssimo, poeta!
Metalinguagem e lirismo, de mãos dadas. Sim, é possível. Eis a prova cabal de que o desejo permanece incólume, sempre, na Poesia. Basta o Poeta persistir na viagem. Valeu, Cícero. Um bom domingo e uma semana melhor ainda.
Arsenio Meira Júnior
Cicero,
belíssimo! Salve!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Muito bom!
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