7.3.08

Hölderlin: Brevidade

Um dos poemas que mais amo:




A brevidade

“Por que és tão breve? Não amas mais, como [outrora,
“O canto? Quando jovem, não chegavas,
“Nos dias de esperança,
“Nunca ao fim, quando cantavas!”

Tal qual minha sorte é meu canto. – Queres ao [arrebol
Banhar-te alegremente? Foi-se! E a terra está fria
E o pássaro da noite esvoaça
incomodamente aos olhos teus.




Die Kürze

“Warum bist du so kurz? liebst du, wie vormals, denn,
“Nun nicht mehr den Gesang? fandst du, als Jüngling, doch,
“In den Tagen der Hoffnung,
“Wenn du sangest, das Ende nie!”

Wie mein Glück, ist mein Lied. – Willst du im Abendrot
Froh dich baden? hinweg ists! und die Erd’ist kalt,
Und der Vogel der Nacht schwirrt
Unbequem vor das Auge dir.

3 comentários:

O Fantasma de Chet Baker disse...

Oi Cicero,
Holderlin (não coloquei o trema porque até hoje não sei onde o danadinho se esconde no teclado) é um dos meus poetas preferidos também. Ainda mais porque ele amava os jardins. E você sabe, sou uma lavradora incorrigível!
um zilhão de luas pra você. Este blog é ótimo!!!!

Antonio Cicero disse...

Obrigado,Marcia. O seu também!
Beijos,
ACicero

Héber Sales disse...

Caro Cícero,

Interessante, porque esse poema me faz lembrar alguns poemas e letras com a mesma temática existencialista ("Huis Clos" e "Virgem", por exemplo, que aliás também estão entre minhas coisas preferidas).

Abração,

Héber