29.10.21

Eugénio de Andrade: "Improviso na madrugada"

 



Improviso na madrugada



Húmido de beijos e de lágrimas,

ardor da terra com saber a mar,

o teu corpo perdia-se no meu.


(Vontade de ser barco ou de cantar.)






ANDRADE, Eugénio de. "Improviso na madrugada". In:_____ Primeiros poemas, As mãos e os frutos, Os amantes sem dinheiro. Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2006. 

2 comentários:

Paulo disse...

“Ah, se eu fosse marinheiro” - AC

Albino M. disse...

Sabor a mar, não?