28.10.12

Aderbal Freire Filho: programa "Arte do Artista", da TV Brasil, com participação dos poetas Antonio Cicero e Eucanaã Ferraz





Eis o programa da TV Brasil "Arte do Artista", dirigido e estrelado por Aderbal Freire Filho, de que, a convite dele, participamos eu e Eucanaã Ferraz:


9 comentários:

Denise Polato disse...

Prezado Antonio,
Que feliz surpresa abrir seu blog hoje e vê-lo, e ainda mais, ouvi-lo...ao ler Porventura, imaginei-o maduro, ao ouvi-lo, com certeza, te vi sereno.
Há algum tempo, respondi a um amigo especial, poeta iniciante: poeta é aquele que faz com que sua poesia, nos leve a lugares distintos, é ter escritos que permitam múltiplas interpretações, pois toca diferentemente cada um de nós.
Depois de ouvir hoje, você e Eucanaâ, diria que ser poeta é também ser aquele capaz de tirar os nossos pés do chão, sem eloquências ou vozeirão, ao contrário, seus olhos estiveram todo o tempo, humildemente presos ao chão.
Espero revê-los em breve.
Beijos, Denise.

Antonio Cicero disse...

Que bom, Denise. Obrigado!

Beijos

ADRIANO NUNES disse...

Cicero,


que emocionante e lindo! Bravo!






Abraço forte,
Adriano Nunes

Alcione disse...

Que manera, essa entrevista, parabéns, gostei muito do jeito, do lugar, da postura, e o poema lido me agrada, ficou sensacional o poema do Cicero, demais, e os diálogos dos poetas, rss, valeu!

ADRIANO NUNES disse...

Cicero,


ao ler este poema, pensei em você e resolvi traduzi-lo por ser belo e ter-me tocado bastante:


"Campo" - Antonio Machado


La tarde está muriendo
como un hogar humilde que se apaga.

Allá sobre los montes,
quedan algunas brasas.

Y ese árbol roto en el camino blanco,
hace llorar de lástima.

¡Dos ramas en el tronco herido, y una
hoja marchita y negra en cada rama!

¿Lloras?... Entre los álamos de oro,
lejos, la sombra del amor te aguarda.

"Campo" (Tradução de Adriano Nunes)

A tarde está morrendo
feito fogueira humilde que se apaga.

Além por sobre os montes,
sobram algumas brasas.

E essa árvore rota no rumo branco,
faz prantear de lástima.

!Dois ramos no tronco ferido, e uma
folha árida e negra em cada ramo!

?Lamentas?... Entre os álamos de ouro,
a sombra do amor, ao longe, te aguarda.

In: MACHADO, Antonio."Soledades, Galerías y otros Poemas" . Poesías completas. Madrid: Espasa-Calpe, 1983


Abraço forte,
Adriano Nunes

Antonio Cicero disse...

Maravilha, Adriano!

Abraço grande

fred girauta disse...

que maravilha os poemas, a interação, a mediação, mas principalmente a leitura dos poemas seus e do Eucanaã. Beleza!

Antonio Cicero disse...

Obrigado, Fred!

Abraço

ADU VERBIS disse...

A única escravidão é o alimentar a fome
O resto é acessório de curiosidade do espirito
Os poetas têm suas classes
E os poemas são gritos.