Falecido
Pode ter medo
Até de barata
Menos de amor
Que é o grande barato
Do criador
Quando em mim
Morre um amor
Morro junto
Vou ao velório
Mando flores
Consolo a viúva
Faço missa de sétimo dia
Rei morto, rei posto
Vida que segue
Mesmo a contragosto
Se o falecido morreu
Antes ele, do que eu
Quando eu for
Quero ir como flor
Sorriso no peito
Leve perfume de dor
TURIBA, Luis. "Ofícios do amor" In:_____. Qtais. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2013.
Oi Cícero. Seu blog está lindo, cada vez com mais poesia. Um poeminha pra você não esquecer de mim (aquele amigo do Waly, do Lavra Engenho Palavra)
ResponderExcluirTenho a cólera dos animais enfurecidos
O amor dos apaixonados e delirantes
A compaixão ardorosa dos santos
O olhar de um deus sobre a história humana
A dor dos homens quando pensam em si mesmos
E o entusiasmo de um menino que ignora a morte
Bonito poema, Léo!
ResponderExcluirParabéns!
Abraço
Cicero,
ResponderExcluirgostei do poema. Grato por compartilhá-lo, pois não conhecia o autor.
Abraço,
Adriano Nunes