É mal de enigmas não se decifrarem a si próprios.
Carecem de argúcia alheia
e da retórica.
Procuram uma qualidade
em pedra e cal.
(Repelem-na,
ao mesmo tempo.
Tal é a condição dos enigmas.)
Quedam-se por aí:
esguios ao tato,
ocos de imagem,
ferozes no seu silêncio.
Dignos e sós
como um concerto de violoncelo.
ALMINO, José. A estrela fria. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
ResponderExcluirCriatura invulgar
És o meu lar
Minha alma
Que navega
por esses mares de ti
Em cada momento que passa
Uma página do estradão
edição limitada
Amada
Lá vou eu
na tua direção
Só levada pelo coração.
Anti-esfinge
ResponderExcluirTenho poemas
guardados
Eles são o mofo do
Meu fado
Quando respiro
Trago-os