Obrigado, Adriano, pelo belo poema que me dedicou.
A.C.
O espantalho
para Antonio Cicero
Não mais tenho os
meus
Artelhos de palha
Velha, nem a mente
Velha, nem a mente
A voar co' os corvos.
Quase a chuva e sol
Quase a chuva e sol
Cegaram-me. Uns pelos,
Do espelho de orvalho,
Vão-se, longe, sinto-os,
De mim, como folhas
Que levar se deixam,
Além, espalhando-me.
Além, espalhando-me.
Sou esta fagulha
Que aos poucos se esvai,
Que aos poucos se esvai,
Tralha sobre tralha,
Trapo sobre trapo...
Perdi-me, entre
agulhas,
As pilhas de milhos,
As ilhas de emendas,
As trilhas das traças
E o que partilhei
Com todos, meu ser
De pano e propósito,
O espantalho à espera
Da grã primavera.
Abro bem os braços
E em mim embaralho-me.
Um dia terei
Cabelos grisalhos?
Cabelos grisalhos?
Espanto-me. Encanto-me.
Em um salto mágico,
Todo o cosmo varro, e a
Dizer que me adora
Ouço o vento agora.
Cicero,
ResponderExcluirmuito feliz estou aqui, pela postagem! Viva!
Abraço forte,
Adriano Nunes
QUE COISA MARAVILHOSA ESSE POEMA!!!LINDO!!!OS MOVIMENTOS,OS MOVIMENTOS DAS IMAGENS.LINDOS.
ResponderExcluirADRIANO, CONHECI SEUS POEMAS, ATRAVÉS DAQUI DO BLOG DO A. CÍCERO.VI ALGUNS ANTERIORES.ESSE É FLOR DO SOL.ME LEMBROU EM ALGUMA COISA QUE NÃO SEI O QUÊ , DYLAN THOMAS. PARABÉNS...
VINICIUS.
Caro Vinicius,
ResponderExcluirobrigado! Viva!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Adriano obrigado você por ter dado o poema.Uma hora entro no seu blog e pego seu emeio pra corresponder.Abraço.Vinicius.
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