A meu favor
A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
O'NEILL, Alexandre.
No Reino da Dinamarca. Lisboa: Guimarães, 1958.
1958 – No Reino da Dinamarca, Lisboa, Guimarães
Cicero,
ResponderExcluirLindo!
Adriano Nunes
A meu favor, também.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiren passant
ResponderExcluirsigo com os murros na ponta
da faca
com o sangue pinto flores
das mais coloridas
o sol lá fora é
aqui dentro a batida
está
a vida flui retesa
obrigado por perguntar