Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. "Poesia". In:
Obra poética. Lisboa: Caminho, 2011.
de facto, os sonhos quando reais (contrasenso) têm este poder... o que acontece é que anda-se a viver uma mão cheia de nada (sem sofisma)
ResponderExcluir...traigo
ResponderExcluirsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
ANTONIO
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CARROS DE FUEGO, MEMORIAS DE AFRICA , CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.
José
Ramón...
Exato. Adorei o poema
ResponderExcluirPara as mãos que existem: a poesia! Gostei de ler Sophia.
ResponderExcluirUm poema que escrevi:
que o sol possui tarefas diárias?
não poderia acreditar nessa ideia
sei bem que eu possuo encargos
créditos e carnês e pagamentos
minhas tarefas visam a este fim
mas que fim teriam as tarefas do sol?
diriam a tarefa de semear e iluminar
mas ele mesmo não sabe o que faz
o sol não possui nenhuma tarefa.
se um dia o sol se apagar de vez
não será por falta de pagamento,
por falta de emprego ou dinheiro
se nós temos a nossa empreitada
o sol nada tem a ver com isso
se um dia o sol se apagar de vez
não será por rescisão de contrato
nem pensará no prejuízo humano.
deixe-o então ao largo deste fardo
melhor esquecermos e como está
sentirmos a luz, sermos amarelos
alaranjarmos nos fins-de-tarde
com ele nos apagarmos à noite
no verão termos a pele morena
suarmos azul, rosa e corarmos
Um abraço.
Jefferson.
Normalmente, eu não me interesso pela poesia dela, mas esse poema é bom.
ResponderExcluirJR.
Cicero,
ResponderExcluirlindo!
Um soneto novo:
fios, tensões, imagens planas
entre movimentos, um
verso repousa na mente.
como vertê-lo, imponente,
desse intervalo incomum?
estranha força de atrito
estagna a pena... roldanas,
fios, tensões, imagens planas,
regras... que mundo infinito!
em queda livre, o desejo
mergulha em tudo que vejo:
fórmulas, gráficos, breus...
os erros eram os meus
medos - apegos plebeus
à vida - ao que mais almejo!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Liberto-me das cinzas
ResponderExcluirNão sou mais um predador
Caço amor, doce amor
O oceano são seus olhos
Que brilham mais que o dia
Belo, entrevisto na
Enseada
Como chamar de inverno
Esse tempo, renovada a força
Vivo para ver de novo o amanhã
Fujo para o mais abençoado
O mais raro, adorado
Olhar do ser amado!
Que lindo, Cicero!
ResponderExcluirNum dos seus shows gravados para cd, Bethânia recita este poema, divino-maravilhoso!
Bom encontrá-lo neste pouso seu, meu pouso certo. ;-)
Beijo, queridão!
Fuzuê
ResponderExcluirA borboleta
Leve e azul
Em vinte formas transmutadas
Doce amada
Nas árvores do jardim
Enfeitando a beirada
Do acaso, num relâmpago
Âmago de mim
o anel duma cadeia
Um fusuê
Gente que chega de noitinha
O noivo e seu buquê.
Olá Cícero,
ResponderExcluirgostaria de lhe dizer que escrever no Acontecimentos tem sido a melhor coisa prá mim, valendo e sendo um grande prazer; e considero mesmo como sendo uma publicação. Abre meus olhos, aprendo e me comunico com um mundo que seria impossível sem a net e a existência do seu blog, nas atuais circunstâncias. Agradeço profundamente a sua existência e essa oportunidade, incentivando-me,tomara eu possa evoluir daqui prá frente tendo a poesia na mira.
Muito obrigada, um abraço!
Obrigado, Alcione! Fico muito contente com isso, assim como com a oportunidade de ler e postar seus comentários e poemas.
ResponderExcluirBeijo
Querido Adriano,
ResponderExcluirAinda não estive com a Adriana pessoalmente, mas nos falamos por telefone. Fiquei feliz de saber que ela gostou muito de conhecê-lo.
Abraço
Amado Cicero,
ResponderExcluirFeliz fico eu ao saber que ela gostou de conhecer-me. Sou um ser simples, um poeta descoberto e lançado aqui em seu blog. Tenho sonhos, como muitos. Um deles é um dia chegar a fazer parte do grupo de amigos que admiro e amo o qual inclui você, Adriana, Caetano, Marina e tantos outros. Sei que um dia isso acontecerá! Que alegria em mim agora! Pareço menino bobinho brincando de pipa... Vivaaaaaa!
Abração,
Adriano Nunes.
Adriano,
ResponderExcluirvocê já faz parte do meu grupo de amigos.
Abraço grande
eis que hoje, final de agosto de 2020, topo com esta postagem, redescubro teu blog e sorrio. ao ouvEr "amor de índio" no youtube com bethânia, o poema por ela citado se conectou de imediato comigo interna e externamente. meu sol m virgo quase aniversariando e toda reflexão que isso traz, os tempos sombrios e de ruína e morte. apesar de, apesar de. digitei no google o poema e vi ser de sophia. dentro da lista, teu blog. e eis-me aqui. fiz até login depois de ano para poder te seguir <3
ResponderExcluirque bom nesses tempos encontrar-me em poesia, atemporal, contigo.
um abraço grande!
aline