23.5.11

Sophia de Mello Breyner Andresen: "Apesar das ruínas e da morte"




Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.



ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. "Poesia". In: Obra poética. Lisboa: Caminho, 2011.

15 comentários:

  1. de facto, os sonhos quando reais (contrasenso) têm este poder... o que acontece é que anda-se a viver uma mão cheia de nada (sem sofisma)

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  2. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    ANTONIO

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CARROS DE FUEGO, MEMORIAS DE AFRICA , CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

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  3. Para as mãos que existem: a poesia! Gostei de ler Sophia.
    Um poema que escrevi:

    que o sol possui tarefas diárias?
    não poderia acreditar nessa ideia
    sei bem que eu possuo encargos
    créditos e carnês e pagamentos
    minhas tarefas visam a este fim
    mas que fim teriam as tarefas do sol?

    diriam a tarefa de semear e iluminar
    mas ele mesmo não sabe o que faz
    o sol não possui nenhuma tarefa.
    se um dia o sol se apagar de vez
    não será por falta de pagamento,
    por falta de emprego ou dinheiro

    se nós temos a nossa empreitada
    o sol nada tem a ver com isso
    se um dia o sol se apagar de vez
    não será por rescisão de contrato
    nem pensará no prejuízo humano.
    deixe-o então ao largo deste fardo

    melhor esquecermos e como está
    sentirmos a luz, sermos amarelos
    alaranjarmos nos fins-de-tarde
    com ele nos apagarmos à noite
    no verão termos a pele morena
    suarmos azul, rosa e corarmos

    Um abraço.
    Jefferson.

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  4. Normalmente, eu não me interesso pela poesia dela, mas esse poema é bom.
    JR.

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  5. Cicero,


    lindo!

    Um soneto novo:

    fios, tensões, imagens planas

    entre movimentos, um
    verso repousa na mente.
    como vertê-lo, imponente,
    desse intervalo incomum?

    estranha força de atrito
    estagna a pena... roldanas,
    fios, tensões, imagens planas,
    regras... que mundo infinito!

    em queda livre, o desejo
    mergulha em tudo que vejo:
    fórmulas, gráficos, breus...

    os erros eram os meus
    medos - apegos plebeus
    à vida - ao que mais almejo!


    Abraço forte,
    Adriano Nunes

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  6. Liberto-me das cinzas
    Não sou mais um predador
    Caço amor, doce amor
    O oceano são seus olhos
    Que brilham mais que o dia
    Belo, entrevisto na
    Enseada
    Como chamar de inverno
    Esse tempo, renovada a força
    Vivo para ver de novo o amanhã
    Fujo para o mais abençoado
    O mais raro, adorado
    Olhar do ser amado!

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  7. Que lindo, Cicero!

    Num dos seus shows gravados para cd, Bethânia recita este poema, divino-maravilhoso!

    Bom encontrá-lo neste pouso seu, meu pouso certo. ;-)

    Beijo, queridão!

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  8. Fuzuê

    A borboleta
    Leve e azul
    Em vinte formas transmutadas
    Doce amada
    Nas árvores do jardim
    Enfeitando a beirada
    Do acaso, num relâmpago
    Âmago de mim
    o anel duma cadeia
    Um fusuê
    Gente que chega de noitinha
    O noivo e seu buquê.

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  9. Olá Cícero,
    gostaria de lhe dizer que escrever no Acontecimentos tem sido a melhor coisa prá mim, valendo e sendo um grande prazer; e considero mesmo como sendo uma publicação. Abre meus olhos, aprendo e me comunico com um mundo que seria impossível sem a net e a existência do seu blog, nas atuais circunstâncias. Agradeço profundamente a sua existência e essa oportunidade, incentivando-me,tomara eu possa evoluir daqui prá frente tendo a poesia na mira.
    Muito obrigada, um abraço!

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  10. Obrigado, Alcione! Fico muito contente com isso, assim como com a oportunidade de ler e postar seus comentários e poemas.

    Beijo

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  11. Querido Adriano,

    Ainda não estive com a Adriana pessoalmente, mas nos falamos por telefone. Fiquei feliz de saber que ela gostou muito de conhecê-lo.

    Abraço

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  12. Amado Cicero,


    Feliz fico eu ao saber que ela gostou de conhecer-me. Sou um ser simples, um poeta descoberto e lançado aqui em seu blog. Tenho sonhos, como muitos. Um deles é um dia chegar a fazer parte do grupo de amigos que admiro e amo o qual inclui você, Adriana, Caetano, Marina e tantos outros. Sei que um dia isso acontecerá! Que alegria em mim agora! Pareço menino bobinho brincando de pipa... Vivaaaaaa!


    Abração,
    Adriano Nunes.

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  13. Adriano,

    você já faz parte do meu grupo de amigos.

    Abraço grande

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  14. eis que hoje, final de agosto de 2020, topo com esta postagem, redescubro teu blog e sorrio. ao ouvEr "amor de índio" no youtube com bethânia, o poema por ela citado se conectou de imediato comigo interna e externamente. meu sol m virgo quase aniversariando e toda reflexão que isso traz, os tempos sombrios e de ruína e morte. apesar de, apesar de. digitei no google o poema e vi ser de sophia. dentro da lista, teu blog. e eis-me aqui. fiz até login depois de ano para poder te seguir <3
    que bom nesses tempos encontrar-me em poesia, atemporal, contigo.
    um abraço grande!
    aline

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