Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
PESSOA, Fernando. "Odes de Ricardo Reis".
Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1986.
Que beleza a exposição de Fernando Pessoa!
ResponderExcluirQuando a vi no Museu da Língua, não tive tempo de assistir ao vídeo em que você diz trechos de poemas. Mas, na última sexta, passei um tempão lá ouvindo, vendo... É emocionante!
Parabéns pelo trabalho.
Um beijo!
Caminhando hoje pelo centro de São Paulo, passei por lugares queridos por amigos que se foram,
ResponderExcluirFiquei pensando que gostaria de estar com eles uma vez mais, que gostaria que eles pudessem aproveitar uma vez mais aqueles lugares.
Por um momento, duvidei estar ali naqueles lugares que tanto gosto.
Sempre o mesmo desalento,a mesma desesperança.Ou como Fernando,ou Ricardo, ou Bernardo, ou como qualquer outro que ele se nomeie ou sinta.
ResponderExcluirMas também,sempre emocionante e bonito. Um dos maiores, se não o maior poeta da Língua.
Obrigado, Letícia.
ResponderExcluirIndependentemente da minha modesta participação, a exposição inteira é realmente muito bonita.
Beijo
Cicero,
ResponderExcluirBelo poema! Pessoa...
Um poema meu:
"não vês, frágil menino?"
o tempo é... de costume,
o tempo logo assume
a lógica de tudo.
o tempo é todo agudo.
o tempo ... um trem seguindo
em frente, em trilho infindo.
o tempo é tão traquino!
não vês, frágil menino
abrigado em meu peito,
não vês quanto perfeito
o tempo é? nessa esfera,
qualquer sonho já era.
o tempo não tem folga
e qualquer vida empolga.
o tempo é mesmo pólvora...
explode o nexo agora.
o tempo... tal miragem,
(as coisas mal reagem
aos seus efeitos) passa...
e o meu tempo devassa!
Abração,
Adriano Nunes
Olá, sou Diego Schaun, poeta e músico baiano. Forte abraço! Adorei teus escritos!
ResponderExcluir(músicas)http://palcomp3.comn/diegoschaun
(blog) http://diegoschaun.blogspot.com (twitter) @diegoschaun
Coisa magnífica. Essa posição do poeta diante do enigma que é o tempo.
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