1.9.10

Sophia de Mello Breyner Andresen: "Mar"




Mar

De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.



ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. Poesia I. Lisboa: Edições Ática, 1975.

14 comentários:

  1. Sou um marinista convicto... Tenho, como diria Paulo César Pinheiro, sal no sangue e maresia nos olhos, por isso, quanta beleza vejo nessa quadra.

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  2. Lindo demais, lindo de mar...

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  3. Amar profundamente...
    Quem não gostaria?

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  4. Cicero,


    Poema maravilhoso! Grato!


    Um poema novo:

    "Prescrição" - Para Péricles Cavalcanti.

    entre um verso e outro, vou
    percebendo o quanto sou
    louco: por vezes, alço voo...
    invento um cérebro novo.

    onde fica o fim do poço?
    vejo que nada mais ouço.
    traços ou troços? bem, roço
    o eco do ser, arcabouço

    de um verso e outro. talvez,
    um pouco de mim, de vez.
    mas com quanta lucidez,
    sou eu do encéfalo à tez?



    Abraço fraterno,
    Adriano Nunes.

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  5. Gazel

    No meu peito
    Uma morada
    Nunca encontrada
    Flutua
    Desde o começo
    Avesso
    Berço da flor
    Do mel
    Olha por ti, amor
    Gazel.

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  6. observador,

    deslumbrante como a querida sophia... para quem é de peixes como eu e mora perto do mar, os versos dela são tesouros submersos, sempre.

    grande abraço!
    beijos.

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  7. Cicero,

    um poema novo:

    "Balança" - Para Joca Libânio.

    O pêndulo
    Da consciência
    Pesa

    O poema:

    Não há
    Como medir



    As consequências!


    Abração,
    Adriano Nunes.

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  8. "Uma vez que existe uma lei como a gravidade, o Universo pode e vai criar a si mesmo a partir do nada. A criação espontânea é a razão pela qual existe alguma coisa no lugar de coisa nenhuma, a razão de nós existirmos. Não é preciso invocar Deus para que o Universo tenha um começo." Stephen Hawking & Leonard Mlodinow
    FdSP, 03.09.10

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  9. Caro Cícero,
    Coisa estranha tem a poesia (ou o leitor).
    Assim como certos poetas dizem coisas que me tocam e me envolvem completamente, outros (embora festejados) nada me dizem.
    E confesso um delito: ainda que fruto de uma leitura eventual na internet, a poesia de Sophia não me fala; em geral, não acho verdadeira.
    Abraço
    JR.

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  10. e não é?
    este poema é sofrível mesmo.

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  11. Não concordo com João Renato nem com Rodrigo. Acho esse poema extraordinariamente belo.

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  12. Também acho esse poema tão singelo, belo, maravilhoso!

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  13. Caro Cícero, aqui vão duas pérolas sobre o Mar:

    “Inscrição
    Quando eu morrer voltarei para buscar
    Os instantes que não vivi junto ao mar”
    In Livro Sexto de SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN


    “Viver é coisa de mar, cheira a horizonte. Que mais é preciso? E só é preciso o que existe – eu é que exijo tudo o que existe”
    IN CARTA DE JORGE DE SENA A RUI CINATTI
    (O ESSENCIAL SOBRE JORGE DE SENA DE JORGE FAZENDA LOURENÇO)

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