eu o tenho aqui, no meu exemplar de "Guardar", mas nunca tive a oportunidade de lhe dizer o quanto admiro a forma que deu ao poema, curto em linhas (retas!), infinito nas imagens que sugere.
Esse seu poema é belíssimo por motivos além! A construção, a técnica, os jogos com as palavras... A palavra RAPAZ parece pulsar, ZARPAR, invadindo todo o poema... E as aliterações derivadas, os sons, os sentidos... Tudo brilhando!
ah eu nao vou chegar aqui e continuar nos elogios que o senhor deve estar enjoado...mas seu antonio cicero, eu lhe agradeço tanto pelo frissonzinho gostoso que me subiu na espinha, ja no titulo ! dura pouco esse poema, mas nem precisa reler pq as palavras ficam ecoando... enquanto sorrio e morro de calor !
temos uma musa - ou muso - em trânsito, infiel ao olhar do poeta. e temos o poema.
lembra da pedra de atiradeira? o poema é seco, abrupto, rápido. uma pedrada da beleza na beleza. uma pedrada da delicadeza, que acerta a pele com susto e asas. (a nossa, não necessariamente a do "ser rápido e rapace" que disparou o poema.) poesia de atiradeira: lançada "contra" um muso em movimento. talvez erre o alvo. mas acerta em cheio na gente.
poeta,
ResponderExcluireu o tenho aqui, no meu exemplar de "Guardar", mas nunca tive a oportunidade de lhe dizer o quanto admiro a forma que deu ao poema, curto em linhas (retas!), infinito nas imagens que sugere.
sua poesia é grande!
um beijo.
Muito obrigado, Betina. Fico feliz com sua apreciação.
ResponderExcluirBeijo
Antônio Cícero, só posso dizer que tua poesia me toca profundamente. Realmente fala ao coração. Parabéns pelo seu talento!
ResponderExcluirCicero,
ResponderExcluirjá li e reli "Guardar" muitas vezes, mas só agora tenho o MEU exemplar, que guardo com muito carinho.
São poemas que me acompanham sempre.
Beijos!
Cicero,
ResponderExcluirEsse seu poema é belíssimo por motivos além! A construção, a técnica, os jogos com as palavras... A palavra RAPAZ parece pulsar, ZARPAR, invadindo todo o poema... E as aliterações derivadas, os sons, os sentidos... Tudo brilhando!
Abraço forte,
Adriano Nunes.
Adriano Nunes
Obrigado, Nira, Letícia e Adriano.
ResponderExcluirBeijos
ah eu nao vou chegar aqui e continuar nos elogios que o senhor deve estar enjoado...mas seu antonio cicero, eu lhe agradeço tanto pelo frissonzinho gostoso que me subiu na espinha, ja no titulo ! dura pouco esse poema, mas nem precisa reler pq as palavras ficam ecoando...
ResponderExcluirenquanto sorrio
e morro de calor !
:-))
Como diria o Paulo Leminski, essa poesia "deu o baque" ;)
ResponderExcluirou, na era do crack, deu o tuim!
ResponderExcluirmt bom mesmo.
temos uma musa - ou muso - em trânsito, infiel ao olhar do poeta. e temos o poema.
ResponderExcluirlembra da pedra de atiradeira?
o poema é seco, abrupto, rápido. uma pedrada da beleza na beleza. uma pedrada da delicadeza, que acerta a pele com susto e asas. (a nossa, não necessariamente a do "ser rápido e rapace" que disparou o poema.)
poesia de atiradeira: lançada "contra" um muso em movimento.
talvez erre o alvo. mas acerta em cheio na gente.
vejo ecos de "maresia" nesse poema...
ResponderExcluirdá pra fazer uma quadrinha
ResponderExcluirdaquela algaravia prolixa que eu escrevi acima...
PEDRADA (OU POESIA DE ATIRADEIRA)
p/ a. cicero
que voe como a pedra
seca, lunar e rápida
mas nos acerte a pele
com uma carícia de asa
imagino esse "rapaz" cantado por caetano ! é a cara dele...
ResponderExcluireu ficaria encantada
Ficou super bonito, Rodrigo. Obrigado pela dedicatória.
ResponderExcluirAbraço