Antônio Cícero, como você enxerga a influência da crítica literária contemporânea no seu modo de fazer poesia? Em algum momento, você já olhou sua poesia de modo diferente tentando observá-la através de alguma proposta feita por um crítico?
Quando alguns críticos que eu já admirava perceberam e elogiaram um ou outro aspecto da minha poesia, acho que isso me deu mais segurança. Não tive muitas críticas negativas. Acredito que se tivesse lido críticas negativas feitas por pessoas que admiro ou que, embora feitas por pessoas que eu não conhecesse, tivessem sido sensíveis e inteligentes, eu as teria levado em conta. Mas não aconteceu isso. As poucas críticas negativas que tive foram muito fracas e reles, de modo que não tiveram a menor influência sobre o meu modo de fazer poesia.
Boa noite, Antônio, tudo bem? Pegando uma carona na questão do Cláudio, de que forma você vê a atuação da crítica em poesia hoje? Fala-se muito em "demissão da crítica" e sente-se uma clara cisão entre o que é a visão da academia e "o resto". Ao largo desta polarização, vemos também a estratégia de grupos de poetas(estratégia em voga pelo menos desde o primeiro Modernismo) de formar frentes de pressão e hegemonia, como se a poesia ela mesma se rendesse a estas práticas (tudo bem, aí entram questões de marketing e mercado que às vezes se misturam ao fenômeno poético). Pois é, falei isso tudo pra tentar situar o que me parece um panorama muito confuso nestes anos '00', onde não se vê, ou não se sente, qual o papel que a crítica poderia desempenhar. O que você pensa disto? grande abraço! (Passo sempre por aqui, e estarei no seu curso no POP.)
uma sugestão: quando você for participar de algum evento, se possível, deixe um aviso para os frequentadores da sua página. eu, quando puder, juro que apareço.
Antônio Cícero, como você enxerga a influência da crítica literária contemporânea no seu modo de fazer poesia? Em algum momento, você já olhou sua poesia de modo diferente tentando observá-la através de alguma proposta feita por um crítico?
ResponderExcluirQuando alguns críticos que eu já admirava perceberam e elogiaram um ou outro aspecto da minha poesia, acho que isso me deu mais segurança.
ResponderExcluirNão tive muitas críticas negativas. Acredito que se tivesse lido críticas negativas feitas por pessoas que admiro ou que, embora feitas por pessoas que eu não conhecesse, tivessem sido sensíveis e inteligentes, eu as teria levado em conta. Mas não aconteceu isso. As poucas críticas negativas que tive foram muito fracas e reles, de modo que não tiveram a menor influência sobre o meu modo de fazer poesia.
Um abraço,
Antonio Cicero
Boa noite, Antônio, tudo bem?
ResponderExcluirPegando uma carona na questão do Cláudio, de que forma você vê a atuação da crítica em poesia hoje?
Fala-se muito em "demissão da crítica" e sente-se uma clara cisão entre o que é a visão da academia e "o resto". Ao largo desta polarização, vemos também a estratégia de grupos de poetas(estratégia em voga pelo menos desde o primeiro Modernismo) de formar frentes de pressão e hegemonia, como se a poesia ela mesma se rendesse a estas práticas (tudo bem, aí entram questões de marketing e mercado que às vezes se misturam ao fenômeno poético). Pois é, falei isso tudo pra tentar situar o que me parece um panorama muito confuso nestes anos '00', onde não se vê, ou não se sente, qual o papel que a crítica poderia desempenhar. O que você pensa disto?
grande abraço!
(Passo sempre por aqui, e estarei no seu curso no POP.)
cicero, meu lindo,
ResponderExcluirinfelizmente não pude aparecer. compromissos.
uma sugestão: quando você for participar de algum evento, se possível, deixe um aviso para os frequentadores da sua página. eu, quando puder, juro que apareço.
beijo grande!
Caro Aldemar,
ResponderExcluirAcho que a crítica não se deve deixar intimidar. Sinto falta da crítica, no lugar da "resenha" de livros.
Abraço,
Antonio Cicero