19.8.07

Luís Miguel Nava: Rapaz

RAPAZ

Não sei como é possível falar desse
rapaz pelo interior
de cuja pele o sol surge antes de o fazer no céu.


NAVA, Luís Miguel. "Rapaz". In: Poesia completa. 1974-1994. Org. e posfácio de Gastão Cruz. Lisboa: Dom Quixote, 2002, p.86.

5 comentários:

  1. CAro Cícero,
    de certa forma ler este poema/verso/texto me fez pensar numa reverberação da questão que coloquei na postagem anterior: vejo muitos poetas mencionarem uma "impossibilidade" de falar, de um "estar-atado" na poesia hoje.
    Parecem reflexões sobre o que seria válido dizer num poema hoje, e sobre o como dizer. Este verso do L.M.Nava parece colocar (na diagonal) esta questão, agora sem a crítica no meio. O que você acha sobre este sentimento? Ou: passa pelo seu "fazer" poético esta angústia na relação com o Tempo?
    grande abraço!

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  2. nooooooooooossa, mãe!

    se alguém me faz um poema desses, caso no ato (rs)!

    que lindo!

    calor que provoca arrepio!

    apaixonei (rs)! esses versos conquistam qualquer um. passarei a adotá-los nas minhas investidas (rs, rs)!

    grande beijo, poeta!

    mais uma vez, arrebentou na mesa posta!

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  3. é o neto do eugénio de andrade.

    =) para antónio cícero,

    mariana

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  4. me lembrou caetano
    e parece que não só a mim...

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  5. Caro Aldemar,

    não tenho esse sentimento.

    Abraço,
    Antonio Cicero

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