11.5.19

Inscrição na estátua de Isis, em Sais, no Egito




Sobre o texto abaixo, em que Plutarco reproduz, em tradução grega, a inscrição que se encontra em Sais, no Egito, no templo a Ísis, Kant declarou que 

"Talvez jamais tenha sido dito ou pensado algo mais sublime do que o que se lê naquela inscrição sobre o Templo de Isis (a mãe natureza)" (KANT, Immanuel. Kritik der Uteilskraft. Frankfurt: Suhrkamp, 1957, p.243).










4 comentários:

  1. Phýsis, o cicero, kryptesthai phílei!

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  2. Eu sou aquela que separou o céu da Terra.
    Instrui a humanidade nos mistérios.
    Indiquei seu caminho para as estrelas.
    Ordenei o curso do Sol e da Lua.
    Sou a rainha dos rios e ventos e mar.
    Reuni homens e mulheres.
    Dei à humanidade as suas leis e ordenei o que ninguém pode alterar.
    Tornei a justiça mais poderosa do que prata e ouro.
    Fiz com que a verdade fosse considerada bela.
    Eu sou aquela que é considerada a deusa das mulheres.
    Eu, Ísis, sou tudo o que foi, o que é e o que será, e mortal nenhum jamais levantou o meu véu.
    O fruto que gerei é o Sol.

    Esse texto maior não é de Plutarco? Está onde então? No Asno de Ouro de Apuleio? Ou é acréscimo dos exotéricos?

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  3. Esse texto não é de Plutarco, mas da "Canção de Ísis", texto egípcio, que Plutarco deve ter lido em tradução grega, e do qual cita a sentença que apresento. Foi através da citação feita por Plutarco que Kant conheceu essa sentença e a considerou sublime.

    O que você cita é com certeza a tradução para o português da compilação que o egiptólogo americano James Teackle Dennis fez, no início do século XX, da "Canção de Ísis".

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