Quando eu te desposar, teus dias
Quando eu te desposar, teus dias
Serão dignos de invejas;
Desfrutarás mil alegrias
E ociosidade régia.
Hei de perdoar-te mau humor,
E queixas mas -- é claro –
Se não cobrires de louvor
Meu verso, eu me separo.
Und bist du erst mein ehlich Weib
Und bist du erst mein ehlich Weib,
Dann bist du zu beneiden,
Dann lebst du in lauter Zeitvertreib,
In lauter Pläsier und Freuden.
Und wenn du schiltst und wenn du tobst,
Ich werd es geduldig leiden;
Doch wenn du meine Verse nicht lobst,
Laß ich mich von dir scheiden.
HEINE, Heinrich. "Und bist du erst mein ehlich Weib" / "Quando eu te desposar". In: ASCHER, Nelson (trad. e org.). Poesia alheia. 124 poemas traduzidos. Rio de Janeiro: Imago, 1998
Falando em desposar, Seu Santo Antônio Casamenteiro... Dou a você minhas alianças:
ResponderExcluirDilúvio de Noivas, Alianças e Princesas
Eu sou a flecha de Eros. Nesta aurora,
Eu vou voar nas brumas da manhã...
Já amanso o Verbo amar, o mar do agora:
Dele Zumbis emergem... Leviatã,
Contudo, é minha Arca. Ela aflora
De teu ventre, meu Bem, como o amanhã;
Colombo --- velho lobo do mar --- chora
Seu uivo de sereia e de galã.
Ele me guia com as mãos da Fada
Madrinha que atirou a minha arcada
Dentária em teu quintal, Senhora... Fé
Tenho em meus músculos de jovem Noé:
Hei de esculpir a minha arcada nova
Para que eu roa, na Arca, nossa cova.
Inusitado
ResponderExcluirAs folhas caem
salpicando o chão
de amarelo
Doces são os dias em que
não se lembra de nada
passam como um barco
ou sentado vendo uma TV antiga
mas o amor, esse,
quem sabe de suas profecias
de sua sabedoria
vem e te leva para além
algo diferente, longe da culpa
ou do destemor
rancor ou ressentimento
lente de aumento
lembra da corrida com chuva
pela rua
Belo!
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