aquele que está em mim
o outro, aquele
que está em mim,
aquele que sou
sem que eu mesmo
o saiba,
este ente
desencarnado,
entediado,
este que volta
sem nunca ter ido,
nem sentença
nem crime,
nem castigo,
este ser não existe: é.
e ser assim lhe basta.
SOSTER, Demétrio de Azeredo.
livro de razão. Florianópolis: Insular, 2014.
Putz, belíssimo poemas. Não conhecia o autor. Biscoito fino, Cicero.
ResponderExcluirAbraços
Arsenio Meira Junior