a passeata
entre olhos observo a passeata
(enquanto a pedra estilhaça)
(enquanto -em forma de navio-
uma sabiá apita e canta)
e a flâmula embaçada bica e balança
como uma batata que se assa
sob os lençóis da cama
pois, assim, a noite caía,
(sobre as minhas líquidas pupilas)
que, indagavam, diante da maresia:
um esqueleto se fuzila?
BATALHA, Rogério. "a passeata". Disponível no site
Rogério Batalha, em
http://rogeriobatalha.webmium.com/poemas, acessado em 30/08/2013.
Olá Cícero...
ResponderExcluirJá na espera por você e Marina no festival literário,novembro, em Natal.
abraço.
Obrigado, Francisco. Estaremos, sim, em Natal -- cidade adorável -- em novembro.
ResponderExcluirAbraço