Aderbal Freire Filho: programa "Arte do Artista", da TV Brasil, com participação dos poetas Antonio Cicero e Eucanaã Ferraz
Eis o programa da TV Brasil "Arte do Artista", dirigido e estrelado por Aderbal Freire Filho, de que, a convite dele, participamos eu e Eucanaã Ferraz:
Prezado Antonio,
ResponderExcluirQue feliz surpresa abrir seu blog hoje e vê-lo, e ainda mais, ouvi-lo...ao ler Porventura, imaginei-o maduro, ao ouvi-lo, com certeza, te vi sereno.
Há algum tempo, respondi a um amigo especial, poeta iniciante: poeta é aquele que faz com que sua poesia, nos leve a lugares distintos, é ter escritos que permitam múltiplas interpretações, pois toca diferentemente cada um de nós.
Depois de ouvir hoje, você e Eucanaâ, diria que ser poeta é também ser aquele capaz de tirar os nossos pés do chão, sem eloquências ou vozeirão, ao contrário, seus olhos estiveram todo o tempo, humildemente presos ao chão.
Espero revê-los em breve.
Beijos, Denise.
Que bom, Denise. Obrigado!
ResponderExcluirBeijos
Cicero,
ResponderExcluirque emocionante e lindo! Bravo!
Abraço forte,
Adriano Nunes
Que manera, essa entrevista, parabéns, gostei muito do jeito, do lugar, da postura, e o poema lido me agrada, ficou sensacional o poema do Cicero, demais, e os diálogos dos poetas, rss, valeu!
ResponderExcluirCicero,
ResponderExcluirao ler este poema, pensei em você e resolvi traduzi-lo por ser belo e ter-me tocado bastante:
"Campo" - Antonio Machado
La tarde está muriendo
como un hogar humilde que se apaga.
Allá sobre los montes,
quedan algunas brasas.
Y ese árbol roto en el camino blanco,
hace llorar de lástima.
¡Dos ramas en el tronco herido, y una
hoja marchita y negra en cada rama!
¿Lloras?... Entre los álamos de oro,
lejos, la sombra del amor te aguarda.
"Campo" (Tradução de Adriano Nunes)
A tarde está morrendo
feito fogueira humilde que se apaga.
Além por sobre os montes,
sobram algumas brasas.
E essa árvore rota no rumo branco,
faz prantear de lástima.
!Dois ramos no tronco ferido, e uma
folha árida e negra em cada ramo!
?Lamentas?... Entre os álamos de ouro,
a sombra do amor, ao longe, te aguarda.
In: MACHADO, Antonio."Soledades, Galerías y otros Poemas" . Poesías completas. Madrid: Espasa-Calpe, 1983
Abraço forte,
Adriano Nunes
Maravilha, Adriano!
ResponderExcluirAbraço grande
que maravilha os poemas, a interação, a mediação, mas principalmente a leitura dos poemas seus e do Eucanaã. Beleza!
ResponderExcluirObrigado, Fred!
ResponderExcluirAbraço
A única escravidão é o alimentar a fome
ResponderExcluirO resto é acessório de curiosidade do espirito
Os poetas têm suas classes
E os poemas são gritos.