BLOG DE ANTONIO CICERO: poesia, arte, filosofia, crítica, literatura, política
Memória Amar o perdidodeixa confundidoeste coração.Nada pode o olvidocontra o sem sentidoapelo do Não.As coisas tangíveistornam-se insensíveisà palma da mãoMas as coisas findasmuito mais que lindas,essas ficarão.(Carlos Drummond de Andrade)
Cicero,belo!Um poema que fiz para você:"palavra" - Para Antonio Cicero.alegr(a-me a palavra)sem rédea.palavra?concede-aao ver-so: ver-se a vidapor ela,sortida,singela,sem rédea.Abraço forte,Adriano Nunes
Muito obrigado, Adriano! Muito bonito!Abraço
Interessante, o corte da palavra "memória" do primeiro verso acaba resignificando-o, como se a voz rouca da noite fosse também a nossa... Essas belas nuanças só um poema pode oferecer, não é? Evoé Cícero !
Memória
ResponderExcluirAmar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
(Carlos Drummond de Andrade)
Cicero,
ResponderExcluirbelo!
Um poema que fiz para você:
"palavra" - Para Antonio Cicero.
alegr(a-me a
palavra)
sem rédea.
palavra?
concede-a
ao ver-
so: ver-
se a vida
por ela,
sortida,
singela,
sem rédea.
Abraço forte,
Adriano Nunes
Muito obrigado, Adriano! Muito bonito!
ResponderExcluirAbraço
Interessante, o corte da palavra "memória" do primeiro verso acaba resignificando-o, como se a voz rouca da noite fosse também a nossa... Essas belas nuanças só um poema pode oferecer, não é?
ResponderExcluirEvoé Cícero !